Campo Alegre inicia a campanha Diga não ao trabalho infantil e dê oportunidade ao carroceiro legal

Em continuidade a Campanha de Erradicação do Trabalho Infantil, a Prefeitura de Campo Alegre iniciou no ultimo sábado 15, a campanha “Diga não ao trabalho infantil e dê oportunidade ao carroceiro legal”, nas feiras-livres da sede e do distrito Luziápolis. O objetivo é conscientizar as pessoas de que o carroceiro legal é quem deve gerar renda para uma família.

A campanha está sendo realizada pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS, em parceria com os Conselhos Tutelares, ação em combate ao Trabalho Infantil.

A equipe de profissionais envolvidos realizou o pré-cadastro do Carregador Legal para assim carroçar identificado na feira-livre, que posteriormente irá validar seu cadastro na Secretaria Municipal de Indústria e Comércio com sua documentação e adquirir seu colete.

A ação contou com a participação de profissionais da Secretaria de Indústria e Comércio, Programa Criança Feliz, Projeto Fortalecendo Laços, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Projeto COMVIVER, Conselheiros Tutelares e técnicas do CRAS, todos realizando trabalho de abordagem social, conscientizando a população que Trabalho Infantil é proibido por Lei, que a criança e o adolescente são protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), portanto, é bem claro quando revela: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária”.

A campanha socioeducativa objetiva erradicar as várias formas de trabalho infantil além de sensibilizar toda a população e a rede socioassistencial às fortes consequências deste trabalho precoce. 

Os profissionais também socializaram sobre os malefícios desta prática ilegal e o quanto suas consequências comprometem seriamente o futuro destas crianças, causando atraso escolar, amadurecimento precoce, baixa auto-estima, dificuldade de aprendizagem, desqualificação profissional, esgotamento físico, traumas psicológicos, transtorno do sono, doenças ósseas, retardo no crescimento, dentre outras doenças.